segunda-feira, 3 de outubro de 2011

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Steve McCurry

Steve McCurry é um fotógrafo estadunidense da National Geographic, responsável pelo registro da famosa imagem da Menina Afegã, cujo rosto foi capa da revista e reconhecido por todo o mundo.
McCurry estudou cinematografia na Universidade do Estado da Pensilvânia - Estados Unidos - em 1968. No entanto acabou se formando em artes cênicas, graduando-se em 1974. Se interessou pela fotografia quando começou a produzir imagens para um jornal de sua universidade, chamado The Daily Collegian.
Steve começou a sua carreira de fotojornalista cobrindo a invasão soviética ao Afeganistão. McCurry utilizou vestimentas típicas para se disfarçar e esconder seu equipamento. Suas imagens estavam entre as primeiras do conflito e por isso foram largamente publicadas. Sua cobertura acabou ganhando a Medalha de Ouro Robert Capa de melhor reportagem fotográfica no exterior.
McCurry continuou a fotografar conflitos internacionais no Afeganistão e em outros países como Camboja, Filipinas, Líbano, além da guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo. Steve publicou suas fotos em revistas do mundo todo e contribui frequentemente para a revista National Geographic.

Henri Cartier-Bresson

Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, França — 2 de agosto de 2004, Cereste, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.

David Seymour

David Seymour, também conhecido pelo pseudônimo de Chim, (20 de novembro de 1911 – 10 de novembro de 1956) foi um fotojornalista polonês radicado nos Estados Unidos.
Nasceu Dawid Szymin em Warsaw. Passou a interessar-se pela fotografia quando estudava em Paris. Começou a trabalhar como jornalista free-lancer em 1933.
Sua cobertura da Guerra Civil Espanhola, Checoslováquia e outros eventos europeus estabeleceu a sua reputação. Ele ficou particularmente conhecido pelo trato intenso que dava às pessoas retratadas em suas fotos, especialmente as crianças. Em 1939, documentou a viagem dos refugiados legalistas espanhóis para o México e estava em Nova York, quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu. Em 1940 ele se alistou no Exército dos Estados Unidos, servindo na Europa como um intérprete e fotógrafo durante a guerra. Tornou-se um cidadão naturalizado dos Estados Unidos em 1942, mesmo ano em que seus pais foram mortos pelos nazistas. Após a guerra, ele retornou à Europa para documentar a situação das crianças refugiadas para a recém-formada UNICEF.
Em 1947, Chim co-fundou a Agência Magnum de fotografia, juntamente com Robert Capa e Henri Cartier-Bresson, seus amigos que ele havia conhecido em Paris nos anos 1930. A fama de Chim por causa de suas fotos atraentes mostrando órfãos de guerra foi complementada por seu trabalho posterior no qual ele fotografou celebridades de Hollywood como Sophia Loren, Kirk Douglas, Ingrid Bergman e Joan Collins.
Após a morte de Robert Capa, em 1954, Chim se tornou presidente da Magnum Photos. Ocupou o cargo até 10 de novembro de 1956, quando ele foi metralhado (junto com o fotógrafo francês Jean Roy) por soldados egípcios, enquanto cobria o armistício da Guerra do Suez em 1956.

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