segunda-feira, 28 de maio de 2012

Biografia de Francisco García Lorca - Guerra Civil Espanhola

O poeta Federico García Lorca nasceu na região de Granada, na Espanha, e levou para sua poesia muito da paisagem e dos costumes de sua terra natal.

Estudou direito e letras na Universidade de Granada. Seu primeiro livro foi publicado em 1918, com o título "Impressões e Paisagens". No ano seguinte, Garcia Lorca mudou-se para Madri, onde viveu até 1928. Em Madri tornou-se amigo de vários artistas, como Luis Bu?uel, Salvador Dali e Pedro Salinas. Em 1920 estreou no teatro, com a peça "O Malefício da Mariposa", e em 1921 publicou "Livro de Poemas".

García Lorca viveu dois anos em Nova York. De volta à Espanha, em 1931, criou a companhia teatral "La Barraca", que passou a se apresentar por todo país encenando autores clássicos espanhóis, como Lope de Vega e Cervantes. Tornou-se também um grande dramaturgo, e criou peças que ficaram conhecidas no mundo inteiro. Entre suas obras mais encenadas estão "Bodas de Sangue", "Yerma" e "A Casa de Bernarda Alba".

Como poeta, Lorca publicou mais de uma dezena de livros, entre eles "Romance Cigano", "Poeta em Nova York", "Seis Poemas Galegos" e "Cantares Populares". A poesia de Garcia Lorca é simples e direta, e seu estilo doce e comovente tem encantado gerações de leitores. Sua poesia tocante também registrou o modo de viver das pessoas mais simples e buscou resistir contra todo tipo de opressão.

Em 1936, ano da eclosão da Guerra Civil Espanhola, Federico García Lorca foi preso. Fuzilado por militantes franquistas, tornou-se símbolo da vítima dos regimes totalitários.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sobe e Desce, Compra e Venda - Bolsa de Valores

As bolsas de valores constituem no principal mercado de negociação dos capitais abertos e outros produtos do meio financeiro. O sobe e desce dos índices percentuais preocupa os empresários e os acionistas e o próprio governo, pois o mau ou o bom funcionamento das bolsas reflete de forma positiva ou negativa na economia de um país ou até mesmo no mercado mundial. Mas afinal, qual é o papel das bolsas de valores? 

Toda empresa precisa de capital (dinheiro) para realizar investimentos, uma boa alternativa constitui em recorrer aos bancos que emprestam o dinheiro sendo cobradas determinadas taxas de juros. Dependendo do valor, os bancos cobram juros altos tornando o empréstimo inacessível, impossibilitando o negócio. Quando uma empresa está diante de tal situação, a única forma é abrir seu capital no mercado de ações. As empresas podem ser limitadas (Ltda.) ou sociedade anônima (S.A.), quando uma empresa é limitada seu capital não é aberto, sendo as cotas pertencentes a uma pessoa ou a vários sócios. As sociedades anônimas são aquelas que suas cotas não pertencem a uma pessoa específica, ela está dividida em ações que podem ser transacionadas livremente. 

As bolsas de valores possuem papel fundamental no momento em que uma empresa abre seu capital, pois é ela quem vai gerir todo o negócio de venda e compra de ações. As cotas são divididas e, estabelecendo o preço das ações, poderão ser lançadas e vendidas no mercado. Vendidas as ações e debitados os devidos impostos, todo o dinheiro vai para a empresa. A empresa deve se comprometer a resguardar parte do lucro para dividir individualmente com as pessoas detentoras das ações da empresa, sendo que quem compra as ações passa a ser acionista da instituição. 

De posse das ações, os investidores procuram o melhor momento para vender suas ações ou comprar títulos de outras empresas. As bolsas regularizam tais negociações tornando-as seguras para quem compra e vende. Esse tipo de negócio possui vantagens e desvantagens, o sobe e desce dos índices podem gerar lucros ou prejuízos. O reflexo da bolsa em um determinado país consiste na seguinte situação, vamos supor um momento de crise econômica mundial: os bancos e investidores aplicam fortunas de olho no mercado mundial e no crescimento econômico, mas ao sentirem que o mercado está em crise os investidores começam a tirar o dinheiro do mercado, sem dinheiro as ações aumentam em quantidade e perdem valor, afetando diretamente o investidor e a própria empresa, que, dependendo da crise econômica, precisa cortar gastos e consequentemente demitir funcionários, aumentando os índices de desemprego. O mercado econômico é um ciclo bem complexo, uma atitude errada por parte do governo ou dos grandes investidores pode interromper o fluxo econômico mundial, provocando um efeito cascata. 

Podemos dizer que a bolsa é a melhor opção para diagnosticar sinais de crise ou ótimos momentos de investimento em ações, títulos de capitalização, poupança, imóveis, negócios imobiliários e constituição do negócio próprio. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A crise do Capitalismo nos anos 1932

A grande crise do capitalismo nos anos 1932


- Crise de superprodução
- Crescimento acelerado da produção nos EUA
- Acumulação de estoques
- Baixa de preços
- Retrata dos capitais americanos no estrangeiro = Mundialização da crise
- Outubro de 1929 - Crash da bolsa de Nova Iorque - queda continuada do valor das ações
- Grande Depressão
- Falência de bancos e empresas
- Ruínas da classe média
- Desemprego = míscria dos trabalhadores

Respostas à crise


- Intervenção do Estado na economia
- Inglaterra- apoia as empresas industriais
- Proteção aos produtos britânicos
- EUA - New Deal - Criação de novos empregos
                              - melhoria de poder de compra dos trabalhadores
- França - governo da Frente Popular
- Nacionalização dos empregos
- Concessão de Direitos dos trabalhadores


terça-feira, 8 de maio de 2012

Crise de 1929

Em 1929, a crise se torna impossível! 
Para alguns países que se revelam imprevisíveis 
Com uma sociedade não desenvolvida, 
pelo desprezível poder dos EUA. 
Ele, impera o poder visível. 
Muitos perderam o que tinham 
Relacionada à inflação 
Que se desenvolveu com a depressão 
Que reduziram inúmeras empresas 
Com taxas de desemprego 
E dificuldades de produção. 
E o Brasil também foi afetado, 
na economia do café. 
As indústrias também foram atingidas. 
Mas, não pararam a produção 
Nasce uma crise de superprodução 
Os EUA se mantinha, 
enquanto a Alemanha crescia, 
e automaticamente se desenvolvia. 
Em busca de uma salvação. 
Samara Piassa

 Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão….
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.
A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão.
Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez.
De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo.
Vários fatores causaram essa crise:
Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente.
Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram.
Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia.
Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 – dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir o pessoal.
Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também.
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.
A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia norte-americana era a alavanca do capitalismo mundial. Para termos uma idéia, logo após a quebra da bolsa de Nova York, as bolsas de Londres, Berlin e Tóquio também quebraram.
A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como conseqüência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise.
Em 1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos EUA e elaborou um plano chamado New Deal. O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores.
Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados.
Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, ou então, pagava aos agricultores para que não produzissem.
O New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana.
Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande Depressão.
Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o inicio da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta de fato sobre a economia ajudando a ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída natural para a crise do sistema capitalista.
Na década de 30, ocorreu a chamada “Política de Agressão (dos regimes totalitários – Alemanha, Itália e Japão) e Apaziguamento das Democracias Liberais (Inglaterra e França)”.
A política de agressão culminou em 1939 quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia dando por iniciada a Segunda Grande Guerra.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Anti - Semitismo

O anti-semitismo é uma forma de hostilizar judeus e árabes, sem nenhum motivo a não ser o ódio, principalmente contra os judeus, cujo termo semita foi criado especialmente para se referir a eles.
No decorrer da história, os perseguidos foram tratados de diferentes formas, nas diferentes épocas: no Mundo Antigo, na Idade Média e nos Tempo Modernos.
No Mundo Antigo, eram tratados com frieza. Os gregos, os romanos  e os babilônios queriam impor seu domínio, seu idealismo e seus valores, como culto ao homem e seus tributos físicos aos prazeres mundanos. Eles tentaram expulsar Deus da vida dos judeus, proibindo-os de praticar seus cultos religiosos e até destruindo alguns de seus templos.
Na Idade Média, a Igreja Católica, através das Cruzadas  (primeira grande manifestação do anti-semitismo medieval), e a inquisição foram as maiores patrocinadoras desse profundo ódio e total intolerância aos judeus. Elas queriam impor seus ideais e suas crenças como a única opção entre viver ou morrer ( na fogueira foram queimados volumes de livrossagrados e milhares de judeus perseguidos foram jogados às chamas, assistidos pelo povo, que testemunhava esse ato de crueldade). A Igreja acreditava que eles eram responsáveis pela morte de Jesus Cristo.
Em Tempos Modernos, o anti-semitismo só apareceu a partir do século XIX, junto aos ideais nazistas. O Nazismo, que abraçou a Alemanha e levou multidões ao desejo fanático e insaciável de criar uma “raça pura” movidas pelas idéias de um único homem, Adolf Hittler, que foi capaz de exterminar milhões de judeus, além de negros, ciganos,etc. Mas só a morte não era o bastante. Antes de matá-los, os nazistas os torturavam ao longo dos infinitos corredores da morte, entre o caminho que os levava dos vagões de trem até os campos de concentração, às filas para o banho (câmaras de gás) e às experiências jamais imaginadas por um ser humano que outro ser humano fosse capaz de realizar com seus semelhantes.